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Comunicação e cultura na Johannes Keller Schule em São Caetano do Sul
Vivendo em um país totalmente diferente da sua origem, os imigrantes germânicos tiveram muito que se esforçar para manter a cultura de sua pátria. Para preservar seus costumes e sobreviver, em um sentido cultural, passaram a criar diversas associações, como escolas, clubes, jornais e partidos políticos, de modo a estabelecer um forte sentimento de unidade em torno da comunidade. Em São Caetano do Sul, a Johannes Keller Schule (Escola Alemã) foi fundada em 1930 na Vila Paula (atual Bairro Santa Paula). A escola alemã de São Caetano do Sul pode ser estudada como o meio de comunicação da cultura germânica nessa localidade, no sentido de mediar cultura e comunidade. Dessa forma, pergunta-se: como se deu o processo comunicacional de cultura germânica na cidade de São Caetano do Sul, a partir dos impressos veiculados na correspondência da escola teuta? O objetivo geral visa identificar o processo comunicacional de cultura germânica na cidade de São Caetano do Sul, a partir dos impressos veiculados na correspondência dessa escola com outras escolas alemãs do Estado de São Paulo. A metodologia utilizada será a pesquisa documental nas correspondências das Associações de Escolas Alemãs do Estado de São Paulo, encontradas no Instituto Martius-Staden (SP) e o registro de depoimentos orais de história de vida, concebidos na história oral de acordo com a metodologia constituída pelo Núcleo de Pesquisas de Memórias do ABC, da USCS (gravação de depoimentos em vídeo digital e coleta da documentação pessoal do depoente para o sistema HiperMemo da USCS.
Comunicação, Identidade e Memória na Comunidade Germânica no ABC
Esta pesquisa, desenvolvida entre 2013 e 2014 por Mariana Lins Prado, é vinculada ao Programa de Pós-Graduação em Comunicação da USCS e teve sua realização apoiada da Capes. Tem como tema a comunicação da cultura germânica no ABC Paulista. Os objetivos são identificar e analisar as formas de comunicação da cultura germânica utilizadas entre os imigrantes e seus descendentes no ABC Paulista, para manter ou incorporar o outro, transformando seus costumes enquanto comunidade cultural germânica no ABC. Caracterizar quem é e como se formou essa comunidade. Conta com as entrevistas de sete homens e sete mulheres, tendo como método as Narrativas Orais de Histórias de Vida, desenvolvido pelo Núcleo de Pesquisas Memórias do ABC da USCS, bem como a Análise do Discurso, de linha francesa. Delineia uma comunidade e culturas híbridas, composta por indivíduos de diversas nacionalidades – alemã, sim, mas também austríaca, iugoslava, lituana, húngara, romena – todas ligadas entre si pela língua, fundamentalmente. Por meio de suas memórias, considerando-se que essas comunicam cultura, são identificados seus hábitos, crenças, valores e sonhos. Como mediadoras de comunicação, são apontadas as suas escolas, associações e espaços de convivência, além de elementos como a religião, notadamente a católica e a luterana, as práticas de esporte e lazer e os hábitos culinários, componentes que dão liga ao caldo cultural dessa comunidade.